Teoria da dependência e América Latina
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Rever e analisar criticamente os principais aportes do dependentismo, ao nosso entender, não somente é necessário como crucial para inclusive superar formulações e estudos que concentraram importante produção teórico-política que referenciou um setor crítico fundamental no pensamento social latino-americano. Isso especialmente ao considerarmos que tal produção penetrou em inúmeras maneiras de pensar e indagar sobre a região ainda hoje, não somente no espaço das universidades como também no pensamento político da esquerda. As recentes experiências políticas dos chamados “governos progressistas” sul-americanos – também conhecidos como de frente popular, nacional-burgueses ou social-liberais – recolocaram para intelectuais, militantes políticos e partidos de esquerda (socialdemocratas, reformistas e revolucionários socialistas) a questão sobre os limites que as relações estruturais (interno/externo) impõem aos projetos que se propõem às transformações sociais de caráter operário-popular. Essas determinações estruturais recolocaram a questão sobre a inviabilidade de governos caracterizados como “populares” em administrarem o Estado burguês e manterem alianças políticas com frações do capital nacional e internacional.
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